Viajar e colocar a mente para se defrontar com sua criação é um exercício que poucos terão o prazer da sensação de conforto e segurança.
Parar para descobrir o que o corre-corre do dia a dia fez com a pessoa que você mais deveria cuidar, é descobrir o quanto de importância você renega ao principal motivo de ter vindo ao mundo: Você.
Cada um tem algo a fazer, a descobrir...
O dia, tal qual conhecemos, nasce para todos, enquanto vivos, mas reconhecer que ele será fruto das situações em que nos colocamos é o primeiro passo para delinearmos como as reações poderão ser benéficas a nós, ou não.
Ainda não é encontrei maior paz que sentir a harmonia que transborda da brisa e das ondas do mar. Por isso tenho vontade de conhecer um cânion.
Poucas coisas nessa vida me deram tanto prazer, paz e preenchimento quanto me inteirar com a natureza marinha.
Descubro hoje, tardiamente talvez, que a primeira escolha de profissão não estava equivocada, mas não seria o suficiente para me trazer paz. Porém, o sentido que estava por trás, intrinsicamente, era verdadeiro. A solidão de estar entre os carneirinhos do mar não me abandonou. Sempre me volto pra o mar procurando me encontrar.
Hoje, novamente sou um adolescente. Procurando respostas para o que ainda não sei se viverei.
Cresci boa parte da vida com o pensamento de que era minha obrigação cuidar dos “meus”. Quando há muito já deveria ter aprendido que minha obrigação era só criar situações para que as coisas progredissem.
Hoje o tempo faz tudo por mim. Basta eu não fazer nada. Ou melhor, minha obrigação é não fazer nada.
Uma psicopata me ensinou que mais importante do que lhe infligem é como você vai transformar sua vida após o ato imposto.
Julgar é a pior coisa que um ser pode fazer. Admiro quem, conhecendo sus capacidades, escolhe ser defensor das pessoas, da sociedade.
“Hoje” é dia de repensar nas escolhas que o futuro me impõe. Ele não será outra coisa senão as consequências das escolhas que eu permitir dar ao Destino.
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